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Giullia Carvalho

Foto: Alisson Demetrio

Olá Queridos, tudo bem?

Eu vivi a melhor experiência da minha vida nesse sábado (09) e resolvi vir compartilhar com vocês sobre a noite maravilhosa que foi o show de encerramento da turnê Nossa História da dupla Sandy e Junior.

Muita gente teve a oportunidade de crescer e viver escutando as canções dessa dupla que fez parte da infância, adolescência e até mesmo na fase adulta do Brasil inteiro, e viver uma última vez essa nostalgia é ainda mais maravilhoso.

Quando a dupla finalizou os trabalhos em conjunto e resolveram viver suas vidas profissionais separados, eu tinha apenas 8 anos. Eu não tinha condições financeiras e muito menos idade para poder ir a um show de Sandy e Junior.

E agora em 2019 eu tive a oportunidade, por conta própria de viver isso. No primeiro show, no dia 03 de agosto, realizado na Jeunesse Arena, eu tive a oportunidade de viver essa experiência com a minha mãe, que foi quem sempre me induziu a gostar da dupla e sofreu junto comigo em todas as letras de músicas românticas, todas as vezes que eu implorava e fazia pirraça para ouvir um CD no rádio, ou que comprava todas as bugigangas relacionadas a eles pra mim - foram sapatos, colcha, CDs, adesivos, etc -, e principalmente quando aconteceu a separação na carreira deles. Curtimos muito o show, foi incrível, e eu pude agradecer infinitamente a ela por ter me apresentado a dupla pela qual eu amo até hoje. Foi a melhor experiência mãe e filha revivendo o passado que eu já tive até hoje. E que eu pretendo passar para os meus filhos algum dia no futuro.

Após esse show maravilhoso, foi confirmado mais um show dos irmãos para o final da "pequena" turnê de comemoração dos 30 anos de carreira. Seria um show maior e num lugar muito melhor em questão de espaço para um show que merecia um porte gigantesco. Fiz questão de comprar meu ingresso no dia da venda.

E ontem, o tão esperado show aconteceu. E posso dizer com todas as propriedades: FOI INDESCRITÍVEL. A minha ficha ainda não caiu que eu pude desfrutar dessa experiência tão maravilhosa.

Foto: Alisson Demetrio

Um show com o público de 100 mil pessoas, cantando e sentindo na pele a sensação de realização de um sonho. Medley de músicas que nos levam de volta para a infância, com direito a coreografias de mais de 15 anos atrás, e fogos na canção "Eu Quero Mais". Um setlist acústico que nos leva de volta para o último show gravado da dupla, o Acústico MTV de Sandy e Junior que aconteceu em agosto do ano de fim da carreira em conjunto. Teve até eles posicionados da mesma maneira do DVD.

Foto: Alisson Demetrio

Muita emoção durante todo o show e um espetáculo em pirotecnia. O detalhe em cada música sendo uma declaração do início ao fim a toda legião de fãs que acompanharam os 30 anos de carreira dos dois.

Tivemos um Rock In Rio só nosso, para desfrutarmos e agradecemos a Sandy e Junior de todas as formas como eles foram importantes em nossas vidas.

E claro, a oportunidade de voltar a ser criança e viver essa história repleta de amor, aventura e magia. Tudo o que sempre nos foi proporcionado por fazer parte dessa história, que da brincadeira de dois irmãos os fizeram alcançar o mundo todo, que é só deles.

Mas nossa história não termina aqui, ela só está começando e sempre será inesquecível, porque Sandy e Junior e seus fãs são INSEPARÁVEIS.

Um beijo da Jubs, e até a próxima.





novembro 10, 2019 1 comentários


Foto: Google

Olá Queridos, tudo bem?

O filme de Coringa lançou essa semana, e curiosa como sou fui conferir o tão esperado filme de 2019. Mas uma coisa me chamou a atenção: as críticas que estão sendo feitas sobre o filme e a trama que o envolve.

O texto a seguir é uma opinião minha. Não estou embasando a minha crítica do filme em quaisquer outra. Se você não partilhar da mesma opinião que a minha, não precisa se estressar. Apenas bola pra frente!

Quero começar dizendo que pra mim - com informações contidas na versão retratada do filme -, o Coringa é mais um vilão que só se torna vilão por reflexos da própria sociedade em que vive.

Seus problemas são coniventes dos tapas na cara que a vida dá durante toda a trama. Só que o Coringa é refém de uma doença mental causado por um trauma de infância. Então sua percepção de vida e de lidar com as coisas é diferente.

É totalmente entendível que seu objetivo se torne chamar atenção diante a sua vida toda sendo humilhado pelas pessoas diferentes dele. E trazendo isso para o mundo real - e é bem possível fazer semelhança com o mundo real e a sociedade atual -,  as pessoas optam por diferentes formas de reagir a doenças mentais e a sociedade opressora.

No caso do Coringa, sua maneira de lidar com seus traumas é matar e ele sente prazer nisso. É bem marcante pra mim a frase "espero que minha morte faça mais sentido que minha vida", presente em quase todo o filme. O sentido que essa frase me trás diante da escolha dele de matar uma pessoa é que: 

1. Coringa sofre de depressão, e a depressão faz com que as pessoas sintam-se menos vivas (embora respirem), e que viver seja apenas uma consequência de não ter coragem para se matar. Embora ele seja um sociopata, há alguma coisa ainda pela qual Coringa continue sua vida mesmo que o suicídio seja uma opção.

2. Coringa resolve que se suicidar não é uma opção, ele pode "aniquilar" a sociedade para que não haja ninguém melhor do que ele. Então seu objetivo se torna ser visível e "influente" (já que as pessoas passam a concordar com o método dele a partir do momento em que são chamados de "palhaços inferiores" por um candidato a prefeitura de Gotham), e ele faz com que o resto de vida dele faça sentido para a sociedade. Ele se torna uma pessoa influente porque há ainda mais pessoas na mesma situação que ele.

Então os crimes que ele comete se tornam "fazer justiça" diante uma sociedade opressora.

É completamente compreensível que ele escolha esse caminho. Um pessoa com doença mental - mas que tem condições de viver perfeitamente - resolve que a vingança é a melhor forma de se resolver os problemas, e que pessoas precisam morrer para dar valor a ele.

E é exatamente a partir disso que ele conclui em uma piada, já que ele é o Joker  (piadista, em inglês): "sabe o que dá quando você junta um doente mental e uma sociedade caótica e opressora?" e ele dá um tiro em um apresentador de TV em rede nacional.

É a isso que as pessoas tem de se atentar. A depressão como mal do século é apenas reflexo da sociedade opressora em que nos vivemos. As pessoas cobram das outras como se a fosse a vida delas. Enquanto que a auto cobrança já é um problema do qual temos que lidar. Coringa reproduz a seguinte frase: "a pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse", e é a mais pura verdade. As pessoas não estão preocupadas se você já tem um problema com o qual lidar. Elas simplesmente são grosseiras e ignorantes e só visam o próprio umbigo.

Coringa não saiu em uma semana melhor! Logo após o mês do Setembro Amarelo, quando as pessoas são hipócritas e dizem que tem que salvar umas as outras mas não fazem nada para mudar a realidade das pessoas que sofrem de depressão, ansiedade, pânico, esquizofrenia, etc. E quando o mês acaba, elas continuam a bater na tecla de que doença mental é frescura e falta do que fazer.

Terapia. É isso que todo mundo precisa. Porque não vai demorar muito tempo pra sociedade chegar ao caos total. E porque pessoas na situação de Arthur Fleck existem, e não falta quase nada para que essas pessoas se tornem ainda mais sociopatas. E ainda vai ter gente dizendo que isso é um horror, ou que é falta de seja lá o que essas pessoas pensem. Mas nossos problemas são reflexos de como as outras pessoas agem com a gente também.

Precisamos ter empatia e saber lidar sim uns com os outros, mas isso não deve ser algo apenas da boca pra fora. Agir com decência e compaixão também é um caminho.

Essa é minha opinião sobre como o filme retrata a sociedade atual. Não sou expert em nada sobre o assunto também, mas comparo com o que sei. Não espero que ninguém concorde comigo. E isso não é uma critica ao filme, e sim a trama principal que acho que deve ser um assunto discutido e reflexivo as pessoas.

Até a próxima. Um beijo da Jubs!



outubro 07, 2019 No comentários
Foto: João Carvalho.


Olá Queridos, tudo bom?

Bom, demorou, mas veio.

No final de semana passado (07 e 08 de Setembro) estive acompanhando de perto os dois últimos dias de exposição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Na sua décima nona edição, contou com diversos expositores e visitas dos mais diversos autores nacionais e internacionais. A estrela dessa edição ficou por conta de Rachel Lippincott, autora do best-seller "A Cinco Passos de Você", e o já tão conhecido, Maurício de Souza, escritor e cartunista dos quadrinhos da "Turma da Mônica", o qual teve um espaço totalmente reservado no estande da Editora Panini.

Os dias em que estive lá, foram os mais cheios da feira. Por conta de chuvas durante a semana que decorreu a feira literária, os fãs de livros não se animaram muito em sair de casa, e optaram por aproveitar o primeiro e o último final de semana em que se decorreu o evento.

O público esteve alvoroçado pelas atrações que foram realizadas. Passaram por lá o elenco do novo filme baseado em uma das obras de Thalita Rebouças, "Ela Disse, Ele Disse", que conta com Maísa Silva, Fernanda Gentil e Bianca Andrade como estrelas do filme. O anúncio do novo filme baseado na obra de Paula Pimenta, "Princesa Adormecida", que estrelará Giovanna Chaves como protagonista. Palestras sobre o humor e internet com Bruno Miranda (Bubarim), sobre feminismo com Alexandra Gurgel (Alexandrismos) e Lellê (Dream Team do Passinho), e muita poesia com João Doederlein (AkaPoeta); entre muitos outros autores.

Além disso, houve a polêmica com o “livro censurado” pelo prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, que gerou revoltas e protestos por todo o evento. O YouTuber Felipe Neto também protestou contra a censura, distribuindo cerca de 14 mil livros de conteúdo - considerados pela mídia conservadora - como “proibidos”.

Gerou-se todo um consentimento sobre a importância da leitura independente do gênero e do assunto a qual é abordado pela obra. A assessoria do evento também se pronunciou publicando uma nota sobre a denúncia do prefeito, em que se posiciona sobre o evento ser direcionado a todos os públicos sem distinção de gênero, representando a todos.

Foto: Instagram Bienal do Livro.


Um show de representatividade.

E por minha conta, sobrou apenas viver mais uma experiência de fã literária maluca. Foram horas em fila para ver minhas autoras favoritas.

No primeiro dia (07), foram cerca de 1h30 na fila para um autógrafo com Thalita Rebouças, a qual eu sou uma grande admiradora desde os meus 11 anos. Seu livro, "Fala Sério, Pai", foi o primeiro que eu li, e o qual tomei gosto pela leitura.

Em minha primeira vez na feira literária (lá em 2012), eu fui atrás de conseguir um autógrafo seu, e o adquiri em um exemplar de "Fala Sério, Mãe". Foi um momento indescritível.

Foto: João Carvalho.

E esse ano novamente, tive a oportunidade de vê-lá duas vezes - no primeiro e no segundo dia em que estive no evento -, primeiramente por um autografo para mim, em meu livro "Um Ano Inesquecível", que é um dos meus preferidos desde então. E depois em um autógrafo para minha prima e minha irmã mais nova, as quais eu estou passando os ensinamentos de - Nossa Senhora - de Thalita Rebouças para as pequenas.

Foto: João Carvalho.

Também tive a oportunidade de conhecer as maravilhosas Paula Pimenta e Babi Dewet - que eu comecei a ler logo após conhecer a Thalita - para autografar também meu exemplar de "Um Ano Inesquecível".


Com certeza é um livro que eu sugeriria e passaria adiante.

E no final ficou faltando só o autografo da princesa - Mérida - Bruna Vieira, o qual eu não pude estar no horário e momento em que ela estaria na feira. Sad moments in my life.

E embora minha experiência seja ir além disso, infelizmente ficou difícil dessa vez por conta do excesso de público ao qual a feira recebeu. Eu não pude estar buscando pelos autores desconhecidos que sempre venho divulgando. Mas vi de longe alguns já divulgados aqui num post que fiz na edição passada da Bienal, que se você não conhece, pode conferir clicando aqui.

E essa foi minha experiência sobre a XIX Bienal Internacional do Livro. Espero que tenham gostado.

Até a próxima, e um beijo da Jubs!




setembro 15, 2019 No comentários

Olá Queridos, tudo bem?

Tenho andado muito sumida por aqui, mas hoje venho lhes contar o real motivo do meu sumiço. Então, senta que lá vem história! E das tristes.

Minha vida nunca foi muito fácil. Primeiramente por não ter nascido em berço de ouro. Meus pais eram muito jovens quando eu cheguei e eles praticamente “cresceram” enquanto me criavam.

A primeira vez que fiz terapia foi quando tinha 4 anos. Acabava de ganhar um irmãozinho do qual eu não estava preparada mentalmente pra ganhar. Aquele papo de querer ser filha única pra sempre e ter muito ciúme dos meus pais. Não demorou muito tempo, meus pais se separaram, após muitos anos de relacionamento conturbado (no caso, desde que eu nasci). E também havia o fato de que eu não ia bem nas escola, e era dita como “avoada” pelos meus professores. Nunca fui muito concentrada.

Após isso tive uma infância muito difícil para uma garotinha imatura. Meus pais brigavam muito ainda após a separação, eu ainda não me dava bem com meu irmãozinho; não tinha coleguinhas além da minha prima que morava na mesma casa que eu na época; cada ano eu estudava numa escola diferente, então era ainda mais difícil manter os coleguinhas da escola. Enfim, diversos fatores que me fizeram ser uma adolescente introvertida e problemática.

Cresci no meu mundinho. Vivendo de ler e escutar música, que eram as coisas que me distraíam de tudo o que tava acontecendo. Por conta disso tomei o gosto por escrever. Me dedicava a escrever sobre tudo o que eu gostava no mundo. Meu primeiro blog de histórias veio quando tinha 12 anos. Era a febre das fanfics e eu gostava de criar personagens baseados em quem eu gostaria de ser ou me tornar um dia. Não vingou porque eu não tinha coragem de mostrá-los para as pessoas. Alguns “amigos virtuais” que liam na época. Fiz muitas amizades assim.

No meio disso, eu não tinha uma relação muito boa com a minha mãe. Por causa da separação dos meus pais, ela se dedicou muito a vida dela a cuidar do meu irmãozinho. E eu ainda não me dava bem com ele na época. Me senti esquecida, excluída, então tive que me virar mais por conta própria, dependendo única e exclusivamente de mim mesma.

Meu pai anos após a separação, formou outra família, na qual eu tenho mais duas irmãs.

E tudo sempre foi motivo para que eu me desesperasse por ser aceita, para que gostassem de mim, para que eu me sentisse feliz.

Em 2015, minha primeira briga séria com a minha mãe, a fez me colocar pra morar com meu pai. As coisas foram boas no início, mas eu ainda não me sentia amada. E eu já sentia a rejeição vinda de tantos anos atrás, então ela chegou novamente. Os primeiros meses do ano foram sem manter contato algum com a minha mãe. Eu me sentia mal por ela ter feito o que fez só pra me ver longe dela. Mas fiz de tudo para ser “aceita novamente”.

Em 2016 foi a mesma coisa, só que dessa vez de uma forma invertida. Foi minha madrasta que não me queria mais “na casa dela”, após um desentendimento por conta das pirraças da minha irmã mais nova. Então eu voltei para casa da minha mãe com mais um peso da rejeição. Mas agora eu sentia que a rejeição era mais vinda do meu pai, que não havia feito nada para me defender, do que da briga com a minha madrasta.

Naquele ano eu senti cada vez mais forte o peso das minhas doenças psicossomáticas.

Em meio a isso tudo, existia Fabricio. Ele era meu namorado desde 2014. Sempre foi quem mais me apoiava e segurava minhas pontas enquanto eu sentia tudo desmoronar. Foi meu primeiro e tem sido meu único amor até hoje. Já são 5 anos ao meu lado aguentando coisas que eu não sou capaz de aguentar.

Quando me formei no ensino médio, logo fiquei aflita por fazer minha faculdade. E tinha muita gente apoiando minha decisão, assim como tinha muita gente - principalmente meus pais -, que não achava que era a hora pra mim ainda. Então com o apoio da minha prima, fomos lá e eu me matriculei. Após isso, fui morar na casa dela, que era 15 minutos de distância da faculdade. Seria melhor para mim estar mais perto da universidade e dos lugares onde possivelmente eu acharia emprego.

E foram, 2 anos tentando, mas nada aparecia para mim. Por conta disso, meu desespero e a vida adulta bateram ainda mais alto na porta. Parecia que meus problemas estavam todos desesperados, derrubando as barreiras para me alcançar. Fraca e desesperançosa, eu acabei por deixando eles entrar.

Foi quando eu completei 20 anos, que eu senti tudo vir à tona. E veio tão rápido que não deixou nem meu aniversário passar.

Logo no dia 21 de janeiro desse ano, em que eu completaria 20 anos, e deixaria de ser teen para me tornar adulta de vez, que surgiu a primeira responsabilidade. Minha mãe ficou internada com problemas de rins bem no dia do meu aniversário. Cantei parabéns dentro de uma ambulância e tudo. E como aquele dia foi pesado. Desde ter que “autorizar” um procedimento cirurgico, a ter que ficar horas sentada numa cadeira de hospital esperando tudo dar certo para eu poder ir para casa descansar, que era o que eu mais queria naqueles momentos de aflição. Vivi as 24h inteiras do dia do meu aniversário só pedindo a Deus que aquele dia terrível acabasse logo.

Depois disso veio a primeira crise. Após um dia terrível, onde tudo deu errado, quando eu já estava no aconchego do meu namorado, o pânico veio. Sem motivo algum, no meio da noite, segura em casa. Eu sentia que ia morrer, e não respirava por mais que eu fizesse todo o esforço do mundo para isso. E no dia seguinte novamente.

E isso se repetiu por muitas vezes. Quando eu fui para minha primeira aula na auto escola. Quando eu estava sozinha em casa. Até num dia em que eu havia saído com amigos para uma balada para me divertir. Cada vez pior, me deixando cada vez mais à beira do colapso. Me causando algo que eu nunca tinha tido antes: vontade de morrer.

Comecei a fazer terapias. Minha psicóloga me disse que só as terapias não funcionariam, que eu deveria buscar um psiquiatra e começar a tomar remédios para que as crises constantes fossem controladas.

Minha primeira dose do remédio me deixou horrível. Eu mal dormi a noite toda, e no dia seguinte tinha que fazer uma prova da faculdade. Até a professora que aplicou a prova veio me questionar se eu estava bem, e eu só sabia tremer e rir por causa do efeito do remédio. Mas eu sabia que era para o meu bem.

Cada dia em casa sozinha me fazia querer desistir de tudo. E eu até cogitei em me jogar do andar em que eu morava (9° andar). Eu me sentia péssima por ter aqueles pensamentos e só pensava em ter companhia. Pois eu tinha medo de ficar sozinha comigo mesma.

Então eu decidi que era hora de voltar pro colo da minha mãe. Que desde que se deu conta dos meus problemas, foi meu maior apoio.

E tem sido tudo muito difícil. Uma das últimas crises que eu tive, no dia das mães. Eu só me debatia e dizia que queria morrer, que nada mais importava. E tem sido horrível, mesmo tentando me reerguer.

Nem todos os dias são bons, e às vezes nem sempre quando eu to bem, eu to bem de verdade. Então eu decidi que tiraria esse tempo pra mim, e voltaria quando sentisse vontade.

Mais melhor que isso, eu decidi que o blog não tem que ser pra mim uma obrigação, e sim uma diversão, um lugar que eu possa expressar meus sentimentos sem medo de quem vai conhecê-los. Que eu não tenho que ter vergonha dos meus problemas, e eu posso expo-lós aqui sem culpa e quando eu bem quiser. Que eu não quero viver só de beleza e coisas boas, porque os momentos ruins também fazem parte de mim e do que eu sou. E além disso, viver um dia de cada vez, sem desespero pro amanhã, porque o amanhã vai chegar e tudo vai se acertar no tempo que tem de ser.

Não é porque eu não consegui um emprego até agora que eu sou incapaz de conseguir. E meus sonhos são no tempo que eu estiver disponível e saudável para realizá-los, e não me afobar nem sofrer por isso. E além de tudo, a não superestimar meus problemas e minha capacidade de resolvê-los. Eu to viva até hoje e isso é o lucro que eu ganho por estar bem e continuar saudável com a minha saúde mental.

Eu não garanto que vou estar bem todos os dias da minha vida como tenho tentado estar. Mas todo mundo é assim no final, todo mundo tem dias ruins e dias bons. E isso faz parte do que é viver, afinal!

Então, até a próxima, e um beijo da Jubs!


julho 26, 2019 No comentários
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Olá Queridos, tudo bem? Quanto tempo, não?

Eu estou bem agora.

Estive esse tempo tirando umas férias pra mim, pois as coisas não estavam legais não. Mas agora prometo tentar voltar com tudo, e contar tudo o que aconteceu.

Esse tempo serviu para eu me conhecer, para me encontrar, para surtar um pouquinho, e decidir o que eu queria da vida. As coisas estão longe de melhorar ainda, mas venho trabalhando para que isso mude, e as coisas comecem a dar certo.

A faculdade não está lá das melhores coisas do mundo, chegando a me questionar se eu fiz a escolha certa da minha vida. Eu ainda não estou atuando na profissão, então sinto como se fosse um motivo para não estar me sentindo a pessoa mais feliz do mundo e que cursa Jornalismo.

E é nessa hora em que a vida nos da uma rasteira, e diz pra gente que nem tudo é perfeito, e o que achamos que éramos não é nem uma partícula do que somos de verdade. Mas isso eu explico um pouco mais pra frente.

Enquanto isso, tentei o máximo trabalhar para que minha vida não estivesse parada e eu me frustrasse ainda mais com o que me tornei. Ingressei em novos projetos literários, focando nos sentimentos mais profundos do meu coração. Sentimentos esses dos quais eu criei vergonha de expressar. Então não vem achando que saberão disso tão em breve assim.

Mas isso faz parte do que é a vida de verdade, e não é o mar de flores ao qual imaginamos, mas que fazemos o possível para que chegue pelo menos perto. A vida é amar e odiar nas mesmas proporções. É cair e levantar, e erguer a cabeça pra tomar ainda mais porrada. E somente descansar quando conquistar tudo aquilo que sempre sonhou. Ou o máximo do que conseguir. E não se culpar se não der certo, e sim continuar tentando e dar o melhor de si.

Mas acima de tudo, ter amor próprio, pois ele é o essencial a se ter para se chegar onde deseja.

Mas bom, por enquanto, um beijo da Jubs, e até a próxima cena desses capítulos chamado VIDA!






maio 15, 2019 No comentários
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Olá Queridos, meu nome é Giullia Carvalho, ou Jubs se preferir. Tenho 21 anos, e com esse blog pretendo compartilhar as melhores experiências que já vivi, e conquistar meu lugar no mundo - e alguns corações - pelo o que eu sei fazer de melhor: escrever.


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